OUTUBRO A MARÇO: 09h30 - 17h00
ABRIL, MAIO E SETEMBRO: 09h30 - 18h00
JUNHO A AGOSTO: 09h30 - 18h30
A última visita tem inicio com o fecho da bilheteira
Não é necessário reservar para visitar a gruta, o agendamento de visitas apenas é necessário para grupos com mais de 20 adultos ou visitas escolares. Mais informação sobre o agendamento destes grupos no fundo desta secção.
Não existem visitas em horários fixos, estas são agendadas à medida que os visitantes chegam. Ao adquirirem os ingressos o funcionário indicará a hora de início da visita seguinte.
A visita tem uma duração média de 60 minutos, começando com um pequeno vídeo, seguindo-se a visita acompanhada por um funcionário que dará explicações ao longo do trajeto visitável da gruta, e termina numa exposição fotográfica sobre os 70 anos da espeleologia em Portugal e numa exposição de rochas, minerais e gemas.
Temos também disponível uma aplicação de áudio-guia que complementa a informação prestada pelos acompanhantes. Esta aplicação é gratuita e pode ser descarregada para a maioria dos smartphones. Tem disponível explicações em português, língua gestual, espanhol, francês, inglês, alemão e uma versão mais simplificada para crianças.
Durante a visita percorrem-se cerca de 600 metros de gruta e descem-se 683 degraus, o maior lance de escadas da gruta tem 105 degraus seguidos, é aconselhável usar calçado confortável.
A saída é feita por elevador, a cerca de 300 metros da entrada da gruta.
Grupos com mais de 20 adultos ou mais beneficiam de desconto na visita à gruta. Estes grupos bem como as visitas escolares devem ser agendados com máxima antecedência possível e confirmados até uma semana antes.
O agendamento dos grupos deve ser feito por escrito, para geral@grutasmiradaire.com indicando o dia de visita, hora de chegada, número de visitantes e um número móvel de contacto. No caso das visitas escolares necessitamos também saber o grau de ensino dos alunos.
Os grupos com mais de 45 pessoas têm de ser divididos em grupos menores que entram com um intervalo médio de 15 minutos, desde que hajam acompanhantes disponíveis para realizar a visita.
As visitas de grupo que não tiverem confirmação assegurada podem ser prejudicadas por outras com marcação efetiva.
Em caso de atraso, os grupos que cheguem à hora certa têm prioridade na entrada.
O agendamento de visita destina-se a agilizar o funcionamento interno da gruta, não garante atendimento prioritário.
grátis Crianças com idade inferior a 5 anos
5,20€ Crianças entre 5 e 11 anos
8,70€ Visitantes com idade igual ou superior a 12 anos
7,90€ Grupo com um mínimo de 20 pessoas
(desde que tirados em conjunto por uma única pessoa)
Iva incluído a taxa de 23%
grátis Crianças com idade inferior a 5 anos
5,70€ Crianças entre 5 e 11 anos
9,50€ Visitantes com idade igual ou superior a 12 anos
8,70€ Grupo com um mínimo de 20 pessoas
(desde que tirados em conjunto por uma única pessoa)
Iva incluído a taxa de 23%
2025
Apenas Gruta
1,80€ Jardins de Infância
3,50€ Escolas 1º Ciclo
4,40€ Escolas 2º Ciclo
5,00€ Escolas 3º Ciclo, secundário e superior
Gruta + Museu do Fóssil ou Casa do Conhecimentos
2,70€ Jardins de Infância
4,90€ Escolas 1º Ciclo
6,80€ Escolas 2º Ciclo
7,40€ Escolas 3º Ciclo, secundário e superior
Gruta + Museu do Fóssil + Casa do Conhecimentos
3,60€ Jardins de Infância
6,30€ Escolas 1º Ciclo
8,00€ Escolas 2º Ciclo
9,80€ Escolas 3º Ciclo, secundário e superior
todos os preços têm IVA incluído à taxa de 23%
2026
Apenas Gruta
2,00€ Jardins de Infância
3,90€ Escolas 1º Ciclo
4,80€ Escolas 2º Ciclo
5,50€ Escolas 3º Ciclo, secundário e superior
Gruta + Museu do Fóssil ou Casa do Conhecimentos
3,45€ Jardins de Infância
5,40€ Escolas 1º Ciclo
7,50€ Escolas 2º Ciclo
8,15€ Escolas 3º Ciclo, secundário e superior
Gruta + Museu do Fóssil + Casa do Conhecimentos
3,90€ Jardins de Infância
6,90€ Escolas 1º Ciclo
8,80€ Escolas 2º Ciclo
10,70€ Escolas 3º Ciclo, secundário e superior
todos os preços têm IVA incluído à taxa de 23%
A aventura subterrânea começa aqui, numa visita em que irá utilizar os seus 5 sentidos. Experiencie a gruta turística e saia do percurso para visitar uma galeria paralela como um verdadeiro espeleólogo.
Tempo total de visita aproximadamente 120 minutos, quem se aventura?
Não é necessária experiência prévia, o percurso que iremos fazer não é fisicamente muito puxado e não será necessário o uso de cordas ou arnês.
Providenciamos capacete com iluminação frontal e luvas. Na secção não turística da gruta, o frontal do capacete será a única fonte de luz.
Oferecemos uma garrafinha com água da gruta purificada para que possam provar a gruta.
Traga roupa confortável e que se possa sujar, molhar ou eventualmente sofrer algum desgaste. O uso de galochas é recomendado, mas pode usar calçado com apoio de tornozelo e boa tração para as zonas não turísticas. Traga também uma muda de roupa e calçado de prevenção.
A reserva para esta visita é obrigatória com um mínimo de 4 dias de antecedência, grupo mínimo 2 pessoas e máximo 8 pessoas. Idade mínima para realizar a atividade, 12 anos.
A visita tem um custo de 30,00€ por pessoa, o pagamento deve ser feito na altura da reserva, e não é reembolsável. No entanto, é possível remarcar a atividade.
Temos disponíveis fatos descartáveis (tamanho único L) com um custo de 5,00€/ fato.
Para os visitantes que não possam descer fisicamente à gruta dispomos já na Casa do Conhecimento duas visitas virtuais que podem utilizar para conhecer a gruta.
Ambas utilizam tecnologia 360º, a primeira com recurso a um pequeno vídeo com capacete de Realidade Virtual e a segunda com fotografias 360º em ecrâ de televisão.
A visita Virtual tem o custo de 4,50€ por adulto e 3,40€ por criança dos 05 aos 11 anos.
A Viagem ao Centro da Terra é uma visita a pensar nos que querem aproveitar a visita em condições mais naturais. O percurso será o mesmo utilizado nas visitas turísticas, mas apenas com luz de emergência, providenciaremos capacete e lanternas para a visita.
Esta visita tem uma duração média de 90 minutos, pode ser agendada através das nossas visitas mensais ou marcadas por grupos entre 10 e 25 pessoas para qualquer outro dia em que ainda não exista uma visita destas agendada. Para podermos apagar a luz, esta visita apenas será realizada com inicio 30 minutos após o inicio da última visita turística do dia.
Para agendamento desta visita pedimos pelo menos 4 dias de antecedência.
Esta visita tem o custo de 10,00€ por adulto e 6,00€ por criança dos 05 aos 11 anos.
Ao longo do percurso visitável existe um corrimão de segurança para proteger os visitantes e a gruta. Não ultrapasse os limites do trilho definido pois corre o risco de lesão. Evite tocar as rochas da gruta e especialmente as formações pois pode impedir o seu desenvolvimento futuro.
Durante as visitas apenas se permite o consumo de água, a única forma de bebida existente na natureza. É proibido comer dentro da gruta, pastilhas elásticas incluindo, a única exceção será durante os eventos realizados em local próprio.
A visita à gruta demora cerca de 60 minutos e não existem casas de banho no interior da gruta. Tanto à entrada como à saída da gruta existem casas de banho, incluindo adaptadas a portadores de deficiência com fraldário. Aconselhamos a sua utilização antes do início da visita, por favor não use a gruta como casa de banho.
É estritamente proibido fumar no interior da gruta, incluindo vaporizadores, elétrico e tabaco aquecido.
A gruta mantem uma temperatura constante de 18ºC, com bastante humidade. Agasalhos são recomendados durante os meses mais frios, para o regresso ao estacionamento (300 metros no exterior).
Se chover irá pingar mais no interior da gruta. O porte de chapéu de chuva é recomendado para o regresso à entrada, mas não para usar durante a visita.
É permitido fotografar e filmar durante a visita desde que não prejudique o andamento normal da visita. Lembrem-se de nos marcar @grutasmiradeaire
É permitido fazer a visita na companhia do seu animal de estimação, desde que os restantes membros do grupo não se importem com a sua presença.
Devido à natureza única da gruta, é impossível levar carrinhos de bebé durante a visita.
A região central de Portugal entre Rio Maior, Alcobaça, Porto de Mós, Batalha, Leiria, Ourém, Torres Novas e Alcanena, é ocupada, por serras calcárias, que constituem o maciço calcário estremenho. Dele fazem parte duas serras principais, a de Aire e dos Candeeiros.
Esta região é caracterizada por não ser atravessada por nenhum rio, já que a água das chuvas se infiltra quase completamente nas fendas da rocha em vez de escorrer pelas vertentes e originarem rios. É que, ao contrário das outras rochas, o calcário é dissolvido pela água. Esta esculpe curiosas formações desde simples rendilhado, pequenas pias, marmitas e cristas aguçadas até aos maiores pedestrais, são denominados lápiás pelos estudiosos destas regiões e são classificados de acordo com a sua origem, forma e dimensões.
Outra característica das regiões calcárias é a existência de depressões fechadas com vertentes rochosas e o fundo coberto por solos argilosos vermelhos. Na região, estas depressões são por vezes determinados covões enquanto os solos vermelhos são conhecidos como FELGAR. Os cientistas chamam dolinas às depressões fechadas e terra rossa a esses solos típicos em todas as regiões calcárias do Mediterrâneo.
Ao contrário dos lápiás, de rocha nua e escalvada, que só as cabras se atrevem a percorrer, as dolinas são os raros locais onde é possível fazer agricultura, milho de sequeiro, batatas e outras espécies que não exigem muita água, são as preferidas dos agricultores.
Mas com engenho e esforço o homem foi espalhando ao longo dos séculos miríades de oliveiras pelas encostas mais íngremes ou mais rochosas, aproveitando habilmente as mais pequenas manchas de solo.
Por vezes, onde o solo era mais escasso, foi necessário retirar e calcular as quantidades de pedras, depois dispostas em marouços ou aproveitadas para construir muros, também tão típicos das regiões calcárias.
Ao penetrar nas pequenas fissuras de rocha, a água alarga-as por dissolução e transforma-as em grandes corredores ou em poços naturais que, na região têm o nome de algares.
Foi num destes algares, existentes no sítio de Moinhos Velhos, pequeno por sinal, e aparentemente igual a tantos outros, que em 1947 alguns habitantes de Mira de Aire entraram.
A actuação da água das chuvas sobre o calcário
A água no seu interminável ciclo, absorve grandes quantidades de dióxido de carbono quando atravessa a atmosfera e se condensa, para depois se precipitar novamente sobre a terra em forma de chuva.
Nas zonas calcárias quando chove estas águas, espalham-se nos terrenos em todas as direcções, ao sabor dos declives que vão encontrando, e escoam pelas fendas encontradas no calcário aumentando-as quer pela erosão mecânica natural, quer pela reacção química causada pela presença de dióxido de carbono.
O calcário que é formado sobretudo graças ao carbonato de cálcio, ao entrar em contacto com as águas saturadas em dióxido de carbono origina bicarbonato de cálcio, passando assim de uma substância insolúvel a uma substância solúvel.
No seu processo de permeabilização estas águas ao atingirem as amplas cavidades anteriormente formadas (grutas) geram pequenas gotas que se desprendem dos tectos, das mais variadas alturas criando nesse processo todo o tipo de formações.
Uma parte destas águas vai naturalmente sofrendo o fenómeno da vaporação, diminuindo assim, substancialmente a quantidade de dióxido de carbono que nela existia inicialmente. Esta operação origina uma reacção química inversa à anterior, ou seja a formação de novo do carbonato de cálcio que, sendo insolúvel, fica suspenso dos tectos sob formas sólidas coniformes de vértice para baixo, pela qual vão "crescendo" lentamente através dos séculos sob o nome de estalactites. No entanto, se as gotas, mercê de uma permeabilização mais intensa se desprendem ritmicamente de uma cadência regular, dos tectos, o fenómeno químico concretiza-se, fazendo com que as formações cresçam a partir do chão sendo conhecidas por estalagmites. Pode ainda dar-se a união das formações criando lindíssimas colunas de caprichosos efeitos.
Nos tectos, mercê de fissuras muito estreitas e compridas, por onde as águas terão de escorrer na sua permeabilização, sucede formarem-se frequentemente deslumbrantes formações de finíssimos filamentos cristalinos através do processo já descrito.
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27 de Julho - É efetuada a primeira descida à Gruta dos Moinhos Velhos. Esta primeira descida não passou além da Sala Grande ou Primeiro Poço.
Setembro de 1947 - É vencida a subida para o “Púlpito” passando pela parede sudoeste da Sala Grande. Esta expedição leva-os até junto do 2º Poço.
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13 de Junho - Depois de conseguirem material apropriado para vencerem a descida do 2º Poço, fazem uma exploração que lhes consumiu 18 horas entre ida e volta. Conseguindo chegar junto à “Concha” a 1300 metros da entrada.
11 de Outubro - Graças à grande estiagem foi vencido o 2º Sifão e surge um imenso dédalo de galerias e algares. Desta expedição fazia parte o repórter Mário Neves, que publicou a façanha no jornal “O Diário de Lisboa” nº 9532 de 13/10/49. A partir desta descoberta as Grutas dos Moinhos Velhos começam a ser mais difíceis de explorar, pois as inundações anuais, impedem a exploração durante a maior parte do ano de toda a zona para além do Rio Negro ou a menos de 100 metros de profundidade. Desta forma o tempo de exploração restringe-se a um mês ou dois. Este facto impediu diversas explorações.
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O famoso espeleólogo Robert de Jolly, Presidente da Société Française de Espéleologie, em viagem a Portugal visitou a Gruta a convite da Sociedade Portuguesa de Espeleologia.
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Foram efetuadas 2 expedições promovidas pelo Secretariado Nacional da Informação Cultura Popular e Turismo. A primeira teve por objetivo um “reconhecimento oficial”, a segunda destinou-se ao estudo de diversas obras a realizar afim de tornar possíveis levantamentos topográficos exatos e o estudo geológico.
Equipas da Sociedade Portuguesa de Espeleologia conseguiram atingir o nível aquífero da Gruta. A exploração durou 3 dias pelo que houve necessidade de estabelecer um acampamento subterrâneo, o primeiro do género em Portugal e parece mesmo na Península a cerca de 130 metros de profundidade em relação à entrada da Gruta.
1 de Fevereiro - As Grutas de Mira de Aire voltam a ser tema para um artigo no “Diário de Notícias”.
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A Sociedade Portuguesa de Espeleologia, topografou da Galeria Grande ao Sifão das Areias.
20 de Outubro - Classificada como imóvel de interesse público, pelo decreto nº 40361 da mesma data.
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Um artigo de Jaime Martins Ferreira, Geólogo da D.G.S.U. e O. da Veiga Ferreira dos serviços Geológicos de Portugal, serviu de base a uma comunicação dos AA ao XXIII congresso Luso-Espanhol para o progresso das ciências, tendo sido publicada nas respetivas atas.
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Desloca-se a Portugal uma expedição espeleológica de alunos da Universidade de Londres (Cave Research Group Great Britain), que com o apoio de agrupamentos portugueses, fez também os respetivos levantamentos topográficos.
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Constrói-se uma escadaria em madeira, abre-se uma nova boca de entrada horizontal, montam-se sarilhos em diferentes poços, eletrificam-se as grutas “tipo arraial” e abre-se a estrada que liga a vila às Grutas.
Topógrafos dos Serviços Cartográficos do Exército dirigidos pelo Capitão A. Soares Branco, realizam uma topografia detalhada da primeira parte da Gruta.
10 de Abril - Aquando das festividades do 25º Aniversário da elevação de Mira de Aire à categoria de Vila, a Gruta recebe a visita do Ministro do Interior, Dr. Trigo de Negreiros. O acontecimento é relatado nalguns jornais diários de 11/04/58.
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Interregno no trato espeleológico da Gruta. Efecivamente esse trato só é retomado nos fins de 1961, quando o célebre bioespeleólogo Knut Lindberg, de visita a Portugal se incorpora numa expedição a Moinhos Velhos com o objetivo de recolher fauna cavernícola. A expedição foi curta, devido ao mau estado de conservação das escadas de madeira. A partir dessa data a S.P.E. trabalhou periodicamente na gruta, tendo conseguido topografar e estudar os quase 4000 metros de Gruta já conhecidos.
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Fevereiro - É feita a entrega de um álbum fotográfico ao Sr. Ministro da Defesa, General Fernando dos Santos Costa.
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13 de Fevereiro - “Foi a todos os títulos memorável a reunião aqui efetuada para assentar na melhor maneira de explorar as Grutas locais. Muita gente no Cine-Teatro (edifício hoje extinto), com a presença dos Presidentes da Câmara Municipal de Porto de Mós e da Comissão Regional de Turismo de Leiria. Aberta a Sessão pelo Presidente da Junta de Freguesia de Mira de Aire, usou da palavra o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, Dr. Licínio Moreira da Silva, que pôs em relevo o interesse que o turismo espeleológico vem merecendo em vários países.
Situada em pleno Maciço Calcário Estremenho, Mira de Aire a escassos quilómetros de Fátima e abrangida pelo enquadramento monumental e turístico de Ourém, Batalha, Alcobaça, Nazaré e Leiria, poderia através do aproveitamento das suas Grutas, transformar-se num importante centro de turismo do nosso país.
Usou igualmente da palavra o Presidente da Comissão Regional de Turismo de Leiria que pôs em evidência as excelentes condições e atrativos de Mira de Aire, onde a abertura ao público das Grutas criaria novos motivos de desenvolvimento económico, de que muito iriam beneficiar todas as atividades, nomeadamente o comércio e indústria locais.
A estes oradores juntaram-se os depoimentos dos Mirenses Dr. Luciano Justo Ramos e Ernesto Morais, tudo contribuindo para que a primeira reunião destinada a por em marcha a ideia de exploração turística das Grutas de Mira de Aire resultasse como dissemos, numa noite memorável.”
Acabámos de transcrever algumas passagens do relato feito nas páginas centrais, pelo jornal “O Diário de Lisboa” nº 17277 de 27/01/71. O mesmo jornal na primeira página referia-se ainda ao assunto da seguinte maneira:
“Uma localidade serrana abriu subscrição para explorar as suas famosas grutas, que são das maiores do Ocidente Europeu. Mira de Aire torna-se notícia ao dar um empurrão para o futuro.”
24 de Julho - É feita a legislação da Sociedade por escritura, lavrada no Cartório Notarial de Porto de Mós e exarada de fl. 13 do livro de notas para escrituras diversas nº 259-A.
1 de Outubro - Iniciam-se as obras para aproveitamento turístico das Grutas de Mira de Aire.
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15 de Setembro - Iniciam-se as obras no poço onde serão montados 2 elevadores com escadas de emergência.
9 de Novembro - O Ministro das Obras Públicas e das Comunicações, Eng. Rui Sanches, visitou as Grutas de Mira de Aire, tendo-lhe sido apresentados diversos problemas do aproveitamento das referidas Grutas. Nomeadamente foi solicitado apoio do Ministério das Obras Públicas para as necessidades mais urgentes, entre as quais a abertura da estrada entre a Gruta e a estrada das Covas e os acessos às Grutas. Foi igualmente pedida a intervenção do Ministério para o desvio da linha de Alta Tensão da Companhia Hidroelétrica do Alto Alentejo.
18 de Novembro – É assinado depois de aprovado em sessão de Câmara de 18 de Novembro de 1972 o contracto de arrendamento para a exploração das Grutas de Mira de Aire.
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10 de Abril – Visitam as obras em curso, o Sr. Governador Civil do Distrito de Leiria e o Presidente da Comissão Regional de Turismo de Leiria. No mesmo dia é inaugurado oficialmente o Posto de Informação e Turismo de Mira de Aire.
5 de Junho – Durante os trabalhos de terraplanagem do parque principal das Grutas de Mira de Aire, descobre-se nova Gruta, que é classificada de “rara beleza”. A Gruta toma o nome de Gruta Nova.
1 de Novembro (Dia de Todos os Santos) – Foi exatamente neste dia, que pela primeira vez se fez a travessia de toda a Galeria Principal, entrando no seu inicio, vencendo todos os Sifões que se encontram cheios de água, mesmo no pino do estio, e saindo na Pena.
Para se conseguir essa memorável travessia, foi necessário bombar e sifonar milhares de metros cúbicos de água durante várias semanas, pondo em risco a própria vida.
Conhecida que era a saída natural da Gruta, puseram-se mãos à obra, desobstruindo totalmente a Pena, para garantir uma saída fácil ao caudaloso rio durante o Inverno, evitando a subida do rio subterrâneo ao ponto de inundar as passerelles do lago e os elevadores.
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10 de Abril – As Grutas recebem a visita de todos os acionistas interessados, podendo subir depois da visita pela escada de emergência ou voltar pelo interior da gruta, pois nesta data os elevadores não estão ainda montados. Os acionistas puderam testemunhar o esforço despendido pela administração, reforçando os votos de confiança que depositavam na mesma.
11 de Agosto – Com a conclusão dos trabalhos principais as Grutas de Mira de Aire, recebem os primeiros visitantes.
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Descobre-se a ligação entre a Gruta dos Moinhos Velhos e a Gruta da Contenda através da traçagem de água.
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Efetua-se o primeiro mergulho no Poço Final, local onde eram registadas as alterações no aquífero, descobrindo na sua base uma nova galeria.
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Outubro – Uma expedição da Sociedade Portuguesa de Espeleologia entra na Galeria do Rio Negro, aproveitando a baixa do nível das águas, e consegue acrescentar mais de 1Km de novas galerias que se dirigem ao interior do Planalto de S. Mamede ao traçado total da Gruta.
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22 de setembro - Uma equipa de Espelo-mergulhadores da Sociedade Portuguesa de Espeleologia fazem finalmente a ligação física entre a Gruta dos Moinhos Velhos e a Gruta da Contenda.
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De Outubro a Março - das 9h30 às 17h00
Abril, Maio e Setembro - das 9h30 às 18h00
Junho a Agosto - das 9h30 às 18h30
1 de Janeiro - 10h00 às 17h00
Incluindo Fins de semana e Feriados à exceção de 25 de Dezembro
